GUERRA, QUEM SABE A PAZ

Grecianny Cordeiro

O mundo está em guerra. Primeiramente, o conflito entre Rússia e Ucrânia, o qual se estende desde o dia 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu o território ucraniano. Até o momento, não há qualquer perspectiva de cessar fogo.

Por último, o Hamas, o grupo palestino responsável pela administração da Faixa de Gaza, abriu fogo contra Israel, mediante um ataque surpresa que matou centenas de pessoas, além de capturar vários reféns, dando início a um conflito que não se sabe quando ou como acabará.

Quando digo o mundo está em guerra, não há exagero, porque para cada lado em conflito, há diversos países apoiando, com armamentos, dinheiro e até combatentes. Sim, a guerra é uma sandice, contudo, há muita gente e muitos países ganhando com isso. Além do que, não podemos olvidar, na guerra dos tempos modernos, um novo fator a torna ainda mais insana: as fake news, as quais se espalham pelas redes sociais como rastilho de pólvora, transformadas em verdades absolutas, quando não se sabe mais o que é verdade, sequer a relativa.

Não me atrevo a tecer comentários sobre os conflitos acima referidos, porque, em minha inocência, em que abstraio qualquer consideração a respeito de geopolítica, de imperialismo, de religião ou qual seja o argumento a ser utilizado por parte de seus defensores, nenhum motivo justifica uma guerra. Deixo isso para os jornalistas, os cientistas políticos…

A mim, o que realmente interessa é saber que, no meio de tudo isso, jovens estão morrendo em campos de batalha porque são soldados e soldados devem obedecer; crianças estão sendo assassinadas de forma cruel, ou, quando sobreviventes, tendo que se refugiar com o que sobrou da família em algum campo de refugiado, isto, se não cair nas garras dos traficantes de seres humanos, que se aproveitam de momentos assim para espalhar seus tentáculos; mulheres estão sendo violentadas e traficadas, submetidas a condições humilhantes, muitas delas, separadas dos filhos e maridos; os idosos estão mais vulneráveis do que nunca, impossibilitados de resistirem a privações não suportáveis pela idade…

A mim, o que realmente importa são as vítimas, submetidas a situações impensáveis para nós, no conforto de nossos lares, ignoradas pelos líderes dos países ou grupos em conflito.

Pelo jeito, o homem nunca aprenderá as lições deixadas por tantas guerras vivenciadas pela humanidade.

“Quem sabe um dia a paz vence a guerra, e viver será só festejar.”

Grecianny Carvalho Cordeiro

Promotora de Justiça e Escritora

 

 

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